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A GESTÃO ATIVA DE UMA CARTEIRA IMOBILIÁRIA

Em busca de maior rentabilidade, os investidores em fundos de renda fixa e renda variável estão cada vez mais interessados na Gestão Ativa dessas carteiras. A gestão ativa se diferencia da gestão passiva nos tipos de estratégias de alocação que o gestor tem que aplicar.

Em uma carteira imobiliária o conceito é o mesmo, com algumas peculiaridades. As mais importantes são: a) a questão geográfica – cada estado, cada cidade até cada bairro tem sua própria dinâmica de crescimento, valorização e legislação quanto à possibilidades de uso da terra; b) a questão das tipologias – o mercado de Real Estate oferece uma série de tipologias diferentes, como hotéis, shopping centers, hospitais, centros logísticos, educação, etc, além dos segmentos específicos de incorporação imobiliária, como loteamentos e construção de prédios residenciais e comerciais; e c) a questão do formato: é possível participar do mercado de Real Estate diretamente com a propriedade do imóvel ou indiretamente vias fundos imobiliários ou outros veículos legal e tributariamente atrativos.

É comum que empresas e pessoas físicas, famílias, etc., tenham às vezes diversos imóveis que não têm o seu potencial de aproveitamento ou geração de receitas completamente aproveitado. Às vezes é um imóvel que já fez parte do “core” de uma indústria e agora não é mais um ativo estratégico; às vezes a cidade “abraçou” uma planta industrial que poderia ser realocada; às vezes são áreas que poderiam aproveitar uma tendência de valorização na região em que se encontra, aproveitando a demanda por uma tipologia específica.

O olhar mais dedicado a essas questões faz parte de uma Gestão Ativa de uma carteira imobiliária. Com a dedicação de profissionais qualificados, a carteira fica sob constante escrutínio dos especialistas, no sentido de se criarem oportunidades de aumento exponencial na rentabilidade dos ativos.

Entre as atividades de uma Gestão Ativa, podemos destacar:

  •  Venda de imóveis que atingiram seu pico de valorização;
  • Redirecionamento da carteira de locatários;
  • Retrofit de imóveis defasados, mas ainda em regiões de valorização
  • Desenvolvimento imobiliário em grandes áreas
  • Incorporação direta ou via parcerias em áreas urbanas

 

A Gestão Ativa, pois é um caminho inevitável para os proprietários de grandes carteiras, que buscam uma efetiva profissionalização.

Fonte: Bernardo Carvalho (Especialista em Mercado Imobiliário)

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