fourmaislogo-05

Esporte de decisões rápidas e atenção, kitesurf é cada vez mais difundido entre executivos

Bons ventos do Nordeste, porém, não movem apenas o esporte, mas também têm potencial para promover a transformação econômica, social e ambiental do país. Destaque quando se fala em geração de energia eólica, é na região que está localizado o Conjunto Eólico Trairi, da ENGIE

Ventos do Ceará atraem cada vez mais executivos em busca da prática de kitesurf, além de impulsionar turismo, novos empreendimentos e geração de energia eólica — Foto: Getty Images

O kitesurf se tornou um dos esportes preferidos de empresários, que buscam o Nordeste, principalmente a Praia do Preá, a 12km de Jijoca de Jericoacoara, no litoral cearense, para a prática do esporte. A região tem ventos fortes e constantes, excelentes condições de ondulação de junho a janeiro para o velejo, além de praias longas e vazias, tendo no turismo de esportes radicais, especialmente o kitesurf, um impulsionador da economia local. 

O Ceará tem, em seus 573km de praia, pelo menos 33 pontos catalogados pela Secretaria do Turismo do Ceará (Setur) com infraestrutura e condições climáticas ideais para o kite ao longo da orla. Vanessa Chastinet é uma das precursoras do esporte no estado, e tem na praia do Preá, no município de Cruz, um dos empreendimentos mais procurados pelos amantes do kitesurf: o Rancho do Kite.

“Em 2003, eu e meu marido, Alexandre (Mosquito), começamos a praticar o esporte por diversão. Foram anos fazendo trabalho de formiguinha, indo às pousadas e trazendo os turistas para aulas na Praia do Preá. Hoje, o local é como a Meca do Kitesurf. Temos 25 instrutores e somos reconhecidos como uma das maiores escolas do esporte do mundo”, conta Vanessa.

Vanessa Chastinet é uma das precursoras do kitesurf na região e sócia de um dos empreendimentos mais procurados pelos amantes do esporte: o Rancho do Kite — Foto: Divulgação/Eliseu Souza

Julio Perinetto, chef de cozinha e sócio-diretor do grupo Bisutti, que tem 20 espaços dentro e fora do Brasil para casamentos, veleja e frequenta a região há 11 anos. É um exemplo de quem teve a visão empreendedora, ajudando a promover o litoral cearense em uma época em que ainda nem existia aeroporto no local (inaugurado em 2017). Hoje, está investindo na região da Praia Nova, em Barroquinha, a 120km do aeroporto de Jericoacoara.

“O litoral cearense é um dos melhores lugares do mundo para o velejo, o Havaí do kitesurf. São seis a oito meses de temporada, quatro ou cinco viagens por ano. Vi uma possibilidade de investimento porque há muita busca de viagens para a prática do esporte”, explica Julio. 

Com o vento a favor

No kitesurf, o atleta voa e desliza no mar ao mesmo tempo, tem que estar atento à direção e à velocidade do vento e da ondulação, à prancha e ao controle da pipa, que é feito com as mãos. É uma mistura de windsurfe, surfe e wakeboard. São muitos comandos, as decisões precisam ser rápidas, características similares ao modo “agile” de tocar projetos ou ao comando de uma empresa em que a agilidade é fundamental para o sucesso.

“Vejo muitos empresários praticando e levando o esporte para dentro das empresas, com sorteios de cursos para aprender o kite, que virou uma paixão entre os executivos. Acontece frequentemente de o praticante conhecer novas pessoas velejando. Muitos negócios começam na beira da praia”, conta Alex Neto, o Netinho, bicampeão do Rally dos Ventos e do Rally dos Sertões de Kitesurf.

Alex Neto, o Netinho, bicampeão do Rally dos Ventos e do Rally dos Sertões de Kitesurf — Foto: Arquivo pessoal

“Vejo muitos empresários praticando e levando o esporte para dentro das empresas. Acontece frequentemente de o praticante conhecer novas pessoas velejando. Muitos negócios começam na beira da praia”,

— Alex Neto, o Netinho, bicampeão do Rally dos Ventos e do Rally dos Sertões de Kitesurf

Os bons ventos do Nordeste não movem apenas o kitesurf, mas também têm potencial para promover a transformação econômica, social e ambiental do país. Destaque quando se fala em geração de energia eólica, é na região, no meio do caminho entre Fortaleza e Jericoacoara, que está localizado o Conjunto Eólico Trairi, da ENGIE.

Com 86 aerogeradores, totalizando 212,6MW de capacidade instalada, o conjunto concluiu em outubro de 2023 sua primeira emissão de créditos de carbono em quatro de suas usinas no município. Para se ter uma ideia, em um período de sete anos (2013 a 2020), foram emitidos mais de 1,2 milhão de créditos de carbono. Cada unidade corresponde a uma tonelada de gás carbônico que deixou de ser lançada no meio ambiente. São créditos suficientes para compensar, por exemplo, as emissões equivalentes ao consumo de energia anual do Ceará por cinco anos.

A ENERGIA DA NATUREZA TRANSFORMA O SER HUMANO ATRAVÉS DO ESPORTE. E O MUNDO, COM A ENGIE.

Fonte: Valor
Por: ENGIE

Compartilhe

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Reddit

Recomendamos também