A Disney havia convocado James Gorman, o chairman do Morgan Stanley que passou a fazer parte do conselho do grupo de entretenimento neste ano, para encontrar um novo CEO. Mas Gorman vai apagar outro incêndio antes: ocupar a estratégica cadeira de presidente do conselho. O processo mostra a dificuldade que o grupo fundado por Walt Disney tem encontrado para sucessão.

Mark Parker, que estava na função há dois anos e há nove fazia parte do conselho da Disney, vai deixar a empresa em janeiro do próximo ano. É comandando o conselho que Gorman vai definir um substituto para Bob Iger – o longevo ex-CEO que voltou à presidência executiva às pressas e com a condição de comando provisório para manter as finanças da companhia e a confiança dos investidores.

Iger concordou em ficar no cargo até o final de 2026, para dar tempo ao conselho de encontrar o substituto ideal. A força de Gorman no conselho dá sinais de que sua posição como membro do comitê talvez não fosse forte o suficiente para unificar as opiniões.

Gorman deixa de presidir o conselho do Morgan Stanley ao final deste ano, ficando livre para se concentrar na Disney.

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“Uma prioridade crítica diante de nós é nomear um novo CEO, que agora esperamos anunciar no início de 2026”, disse Gorman em comunicado. “Este momento reflete o progresso que o Comitê de Planejamento de Sucessão e o Conselho estão fazendo, e permitirá tempo suficiente para uma transição bem-sucedida antes da conclusão do contrato de Bob Iger em dezembro de 2026.”