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Gestão de dados pode ajudar cidades a resolverem seus maiores desafios

Ao utilizar machine learning para avaliar o deslocamento de pessoas, plataforma proporciona ‘insights’ para setores como mobilidade urbana, defesa civil e turismo

Cidade inteligente — Foto: Getty Images

Uma cidade inteligente é aquela que conhece o comportamento de mobilidade da sua própria população, gerando dados valiosos para diferentes setores que atuam na gestão urbana. Com os “insights” gerados por essa análise dinâmica, é possível, por exemplo, identificar formas de melhorar a eficiência do transporte público, atraindo mais usuários, ou mesmo entender o uso dos serviços da cidade como espaços públicos e centros de saúde. 

Também se torna possível analisar o fluxo de turistas em uma determinada região, assim como acompanhar os caminhos que as pessoas percorrem para chegar a um show ou evento esportivo, de forma a melhorar a eficácia das ações de segurança pública. 

Mais ainda: com as informações geradas, torna-se viável realizar análises da mobilidade da população após uma situação de emergência climática, de forma a identificar padrões que podem ajudar na prevenção de tragédias, como a evacuação de pessoas localizadas em áreas de risco, apoiando os gestores públicos no desenho de planos de contenção e reconstrução de cidades. 

Na gestão de saúde pública, tecnologias de monitoramento de movimentação urbana já foram utilizadas para mapear a disseminação de casos de zika vírus e chikungunya, assim como para avaliar o índice de mobilidade durante a pandemia de Covid-19.

95% DE ASSERTIVIDADE

Auxiliar a gestão urbana com dados confiáveis e dinâmicos é precisamente a proposta da nova plataforma Claro GeoData. Lançada em agosto de 2023 pela Embratel em parceria com a empresa suíça Kido Dynamics, a solução fornece informações estatísticas apuradas, por meio de uso de machine learning, sobre o fluxo e o deslocamento de pessoas, com base nos eventos gerados pelos celulares conectados à rede de telefonia móvel da Claro. 

O uso dos telefones é estratégico, especialmente no Brasil, onde cada pessoa tem, em média, 1,18 smartphone em operação, de acordo com um estudo da plataforma Statista com base em dados disponibilizados pelo Banco Mundial. A assertividade do Claro GeoData é superior a 95%, seguindo as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), já que as informações acessadas são estatísticas e não identificáveis. 

“Com base em informações atualizadas e confiáveis, é possível melhorar a capacidade de planejamento urbano. Com a solução, é possível entender melhor a dinâmica de uma cidade e utilizar os “insights” gerados para implementar ações com foco na qualidade de vida e na segurança dos cidadãos”, explica João Del Nero, gerente de Data Analytics da Embratel. 

A ferramenta permite, portanto, apoiar os gestores públicos das mais variadas formas, assim como melhorar a eficácia das ações de eventos específicos ou empreendimentos privados, como shoppings — que podem entender o perfil do público que frequenta o local a fim de realizar campanhas mais assertivas. Da mesma forma, o varejo físico pode identificar melhores locais para expansão. 

“A solução é um meio para realizar pesquisas ágeis e precisas, sem a necessidade de enviar entrevistadores aos locais”, aponta Antonio Andrade, gerente de Operações da Kido Dynamics. E assim as cidades começam a se tornar inteligentes de fato.

Fonte: Valor
Por: Embratel

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